terça-feira, 20 de outubro de 2009

Começar de novo

Faz tempo que não escrevo aqui. Não foi por falta de assunto.

Depois de um longo tempo sem entender o que eu sentia, parei para ouvir meu coração.

Observei o mundo ao meu redor e me perguntei se de fato aquele era o lugar em que eu queria estar.

Vi que as coisas não mais faziam sentido.

Respirei fundo, mexi meus pauzinhos e mudei a direção.

E em pouco tempo tive a resposta que buscava.

Aqui estou. De volta. Feliz.

Mais do que nunca, uma carioca.


:-)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Para sempre

Um ano se passou da última vez que nos encontramos.

Posso dizer que por um bom tempo fui louca por ele. Apaixonada.

Mas mesmo após o término e a mudança, sempre mantivemos contato.

Em uma visita a São Paulo, fez questão de me ver.

Não sabia como ia ser. Afinal, ex é sempre ex.

Quis conhecer minha casa.

E eu o recebi com um sorriso estampado.

Carinho é para sempre.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fácil

Tantas histórias que já vivi, tantas outras que já ouvi e cheguei a uma conclusão: tá tão fácil que nunca foi tão difícil.

Existe uma ansiedade tão grande em querermos tudo no mesmo instante, que colocamos a carroça na frente dos bois e ainda nos questionamos o motivo de não ter ido pra frente.


Mas não é óbvio?!

Não obstante, nos sujeitamos a entrar em relações fadadas ao fracasso simplesmente porque nos iludimos ao pensar que dessa vez tudo será diferente.

E por que seria? O que você está fazendo de diferente para ter um resultado diferente?!

Não é à toa que
as coisas acabam sem nem começar.

No fundo nós não queremos apenas o agora, mas o amanhã.

Mas na pressa em termos nossos desejos satisfeitos acabamos cada vez mais frustrados.

E o pior, por nossa própria culpa.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Incompleto

Quando falta apenas uma peça do quebra-cabeça, fica difícil fingir que você não está ansioso para encontrá-la.

Fico pensando onde ela pode estar.

Perdida por aí ou até mesmo nem existir.

Defeito de fabricação?!

O único problema é que sem ela todo o resto fica sem sentido.

Incompleto.

Homem invisível

Acho que me apaixonei por um homem invisível.

Perfeito, mesmo com todos os seus problemas.

Freqüentava meus sonhos, meus desejos e meus pensamentos.

Fez-me sentir viva. Era tão real.

Até que de repente ele sumiu.

E eu percebi que ele nunca existiu.

domingo, 21 de junho de 2009

O que você quer?

Fui ler os últimos posts e achei que cabia dizer que não fiz algumas coisas que planejei fazer. Não tenho vergonha de dizer, principalmente por saber que tomei decisões por entender e respeitar o meu momento. Por reconhecer o que eu de fato preciso e quero.

A primeira delas: desisti de viajar sozinha para a Chapada Diamantina.

Vocês devem se perguntar o motivo. Simples. Percebi que hoje não vivo mais a mesma vida que há 1 ano e meio atrás. Vivo sozinha em São Paulo e todo dia é uma nova descoberta. Todo dia conhecendo pessoas novas. Todo dia tendo que sobreviver e construir minha rede social aqui. Então, nada mais natural e justo que nas minhas férias eu não queira conhecer ninguém, não queira descobrir novos lugares e queira sim, colo, acolhimento, família. Assim, cancelei a viagem e mudei o destino. Depois de três meses sem aparecer, vou passar alguns dias no Rio.

A segunda: não estou treinando para a meia-maratona.

Apesar de ter me inscrito, também percebi não querer abrir mão das coisas novas que estou vivendo.
Por perceber que estou em um momento bem diferente de um ano atrás, por gostar de curtir o friozinho tomando um vinho e batendo papo com amigas queridas, e também por não querer empenhar tanta energia em algo que eu já realizei. Se de fato vou correr, ainda não sei. Talvez eu corra apenas a prova de 6 km fazendo cia para meu pai.

Fiz questão de contar isso tudo para mostrar o quanto é importante entendermos o que precisamos e o que nós queremos para nós. Não é porque já fizemos antes que faremos sempre ou não faremos nunca mais. Mas sim, precisamos entender o contexto de nossas vidas e o que de fato queremos.

Eu sei muito bem o que eu quero. E você?

E agora?

Desde criança ouvia minha mãe dizer para não ser igual a ela. Pra estudar, ser independente e não depender de homem nenhum. De fato, isso sempre foi muito forte pra mim, e acabou sendo o norte para que eu construísse o meu caminho.

Mas, ser independente e não depender de homem nenhum nunca significou abandonar meus sonhos de casar, ter filhos e construir minha família. Pelo contrário. A vida profissional acabou sendo o meio para que eu pudesse alcançar o fim maior. Foi o meio para conquistar meu espaço, minha independência. Para então eu estar preparada para um relacionamento mais sério.

A questão aqui é de manter a liberdade e a tranquilidade de ir embora no momento em que o amor acabe. Não que este seja o objetivo, mas todos sabemos que é algo que acontece. Nunca quis, de forma alguma, nem me imaginar vivendo coisas que eu vi minha mãe viver por depender financeiramente de alguém. Para isso eu trabalho de segunda a sexta, fiz faculdade e MBA. Para isso me mudei pra São Paulo. Para isso estou aqui e com meu sonho cada vez mais latente.

Eu procuro sim uma dependência, mas uma dependência de amor, de companheirismo, de cuidado, de preocupação. Coisas que o dinheiro não compra e
que parecem estar em extinção.

E agora?