quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
A bússola
Junto: Desejos, promessas, metas, destinos.
Importantes nessa busca.
É a nossa bússola. O que nos orienta.
Pois para quem não sabe aonde chegar.
Qualquer caminho serve.
Sim.
Quem não sabe o que procura.
Não percebe o que encontra.
Últimos dias
E pensar que há um ano eu nem sonhava com tantas mudanças.
Conclusão: Olho pra trás e sorrio.
Orgulhosa de ter tido coragem de mudar o que eu podia mudar.
De ter acreditado que era possível.
E, apesar de todas as dificuldades.
A certeza latente de que fiz a coisa certa.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Um pouquinho
Hoje mais um pouquinho.
Amanhã mais um pouquinho.
Um pouquinho a cada dia.
Somados, bastante coisa.
Dói menos do que fazer tudo de uma vez.
Mas tem que ter calma. Paciência. Foco. Determinação.
Assim, de pouquinho em pouquinho, a gente chega lá.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Reencontros
É engraçado como tudo parece permanecer como antes.
Mesmo não estando mais no dia-a-dia. É sempre muito bom.
Muita conversa. Muita risada. Muitas lembranças.
Uma sensação de que voltamos no tempo. Ou ainda.
Que paramos no último encontro. Sempre a ser continuado no próximo.
Apenas uma sensação.
No fundo. A relação é igual.
Mas todos estamos diferentes.
Marcas do tempo.
Ainda bem.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Daqui
Também gostava de lá.
Mas hoje, não volto.
Se voltar, volto diferente.
O amanhã? Ninguém diz.
Mas como diria Aristóteles.
Só a mudança é permanente.
Sou daqui.
Os sinais
Olhares. Sorrisos.
Dizem mais.
Prefiro ler seus sinais.
Quando eu crescer...
Que deveria estudar bastante, buscar minha independência, andar por minhas próprias pernas.
Como boa filha. Eu ouvi e nunca esqueci.
Cresci ouvindo minha mãe contar que o sonho dela quando jovem era ser mãe e ouvia com carinho ela narrar como aquilo a tinha feito feliz.
Mas eu tinha tanta coisa para alcançar antes de pensar em construir uma família.
Este sonho ficou pra depois. Mas eu nunca esqueci.
Como toda menina, na infância pensei em ser atriz, modelo, dançarina.
Depois veio o sonho de ser jornalista, por gostar de escrever.
Tudo ficou confuso quando me encantei com os quadros de biologia ainda no colegial.
Não percebi que o feitiço era pela criatividade e achei que deveria ser médica.
Estava tudo encaminhado. Inscrição no vestibular. Tudo medicina.
Mas alguma coisa me dizia que eu deveria tentar a comunicação.
Mudei meus planos. Fui sem medo.
Deu tempo.
Entrei pra faculdade.
Tive dúvidas no meio do caminho. Normal.
Difícil ter certeza do que se quer aos 20 anos.
Mas no fim das contas deu tudo certo.
Cresci. Virei publicitária. E independente.
Agora posso sonhar em ser mãe.
Então é natal...
Todo ano é igual.
Mas este ano tem um sabor especial.
Tempo de estar com a família.
De matar as saudades.
De ter um aconchego sem igual.
De saber as novidades.
E me sentir parte de um todo.
É tempo de paz.
É tempo de desejar juntos tudo de melhor.
Feliz Natal!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O sinistro
Abri um sinistro.
O conserto é rápido.
Trocou, tá novo.
Simples.
Quero botar meu coração no seguro.
Mais atenção
E a nossa vida escorre pelas mãos.
Aí vem o medo.
Medo de me machucar. Medo de fazer mal a outras pessoas.
Tudo é tão frágil. De uma hora para a outra, tudo se desfaz.
Significa que temos algo a perder.
A vida.
Mais atenção.
domingo, 21 de dezembro de 2008
No escuro
Nem o que vai ser.
(ou se vai ser)
Mas meu coração dispara.
Frio na barriga.
Calor no corpo.
Tudo indica um caminho.
Mas custo a enxergar.
Está tudo escuro.
Em 2008...
Retrospectiva
Momento de olhar para trás e avaliar tudo o que fizemos.
Tudo o que aprendemos.
Tantas mudanças. Descobertas. Conquistas.
Não falo de bens materiais. Isso é muito pouco perto do que a vida nos oferece.
Falo de desafios. Aprendizado. Crescimento pessoal.
Não que seja fácil. Não é.
Muita dor em meio a isso tudo.
Mas a dor cura. Constrói um novo tempo.
Cheio de alegria.
Vale muito a pena.
Os outros
Não podemos deixar essa responsabilidade para os outros.
Do contrário... tudo vira pó.
Se você não se preocupa, quem irá se preocupar?
Nós devemos escrever a nossa história.
Autores e protagonistas.
Jamais coadjuvantes.
Mas as pessoas tem medo delas mesmas. E fogem.
Aceitam relações desnecessárias para não ficarem sozinhas.
Deixam que outras tomem as rédeas de suas vidas.
E ainda ficam surpresas com os desfechos. E culpam os outros.
O problema não está no outro. Mas em nós mesmos.
Precisamos enfrentar nossas feras. Resolver nossos problemas.
Estar bem conosco para viver bem com os outros.
Aí sim estaremos preparados para uma vida a dois.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Devagar, quebra-molas
Cautelosos. Desconfiados. E muitas vezes, frios.
Mas sem dúvida, mais fortes.
Essa postura nada mais é do que a forma que encontramos para nos defendermos.
Sim, é natural. É instintivo.
Mas o importante é não se fechar.
Não precisamos deixar de experimentar.
Isso é deixar de viver.
Nem sermos pessimistas, generalistas e outros istas.
Apenas não devemos ir com tanta sede ao pote.
Enquanto durmo
O pior é tentar voltar a dormir na esperança que ele continue exatamente do ponto onde parou.
Doce engano.
Passamos dias e noites imaginando como seria. Fantasiando, é verdade.
É quando um belo dia você se depara com a oportunidade de dar continuidade a ele.
Embora você tenha receio de ser surpreendida mais uma vez por um susto, você tenta.
Mas não é mais como antes. Nada mais faz sentido.
E você se pergunta: o que estou fazendo aqui?
Tudo está diferente. Porque você está diferente.
Você não vive mais o sonho. Vira um espectador.
Um misto de alegria e tristeza.
A alegria de poder saber o final e a tristeza dele não ser como gostaríamos.
Mas isso é exatamente o que você precisa para seguir em frente.
Significa que você realmente acordou. Deixou o que ficou, para trás.
E agora está pronto para buscar novos sonhos.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Descoberta
Do ponto de partida ao de chegada existem inúmeras possibilidades.
Variações de tempo, distância e estradas.
Assim, nem sempre o trajeto é uma linha reta.
Pelo contrário. Cheio de ruelas. Cheio de atalhos.
Nem sempre conseguimos prever se aquela é a melhor opção para chegarmos ao nosso destino.
Para descobrir, é preciso arriscar. É preciso seguir nossa intuição.
É preciso virar a esquina.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Por um instante
Por um instante. Tudo é como antes.
No segundo seguinte. Tudo se desmancha.
E volta a ser o que é.
Nada mais.
Sorria
Não tem jeito. Temos que aceitar. Aprender. Seguir em frente.
Não podemos deixar que uma coisa contamine todo o resto.
Até porque a vida é feita de contrastes.
Precisamos da lágrima para valorizar o sorriso.
E apesar de todos os pesares.
Quando você sorri pra vida.
Ela sorri pra você.