quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Devagar, quebra-molas

É engraçado como depois de uma desilusão tendemos a ficar mais resistentes.

Cautelosos. Desconfiados. E muitas vezes, frios.

Mas sem dúvida, mais fortes.

Essa postura nada mais é do que a forma que encontramos para nos defendermos.

Sim, é natural. É instintivo.

Mas o importante é não se fechar.

Não precisamos deixar de experimentar.

Isso é deixar de viver.

Nem sermos pessimistas, generalistas e outros istas.

Apenas não devemos ir com tanta sede ao pote.

2 comentários:

Anônimo disse...

Criarmos certa resistência sim.
Mudarmos nosso jeito de ser, Nunca!

O rompimento garantidamente dói mais ao que não se entregou, que tem ainda resquícios de que poderia fazer algo pra que isso ou aquilo desse certo.

Cabeça limpa e fresca te deixa mais forte, pois não há arrependimentos.

Conheço isso como poucos...
Um Beijo.

Ricardo Soares disse...

Enquanto eu dormia...

Enquanto eu dormia
A chuva caía
Os barrancos despencavam
E as luzes dos morros indicavam
Que nessa estranha geografia
Dormir é morrer aos pouquinhos

Enquanto eu dormia
Um tempo arrevesado se extraiu
Do tempo de sono que perdi
E esse tempo inexato desbarrancava
Dentro do conceito de tempo que eu reinventava

Ricardo Soares

essa poesia não tem a ver com seu post sobre dormir ??? bjs